quinta-feira, 21 de julho de 2011

Educar para a compreensão da arte.

1º texto:
"A pesquisa sobre a compreensão: a interpretação como chave da educação escolar", Hernández.

O texto começa das ideias construtivistas sobre conhecimento e educação,levantando questionamentos da apreciação estética, arte na pós-modernidade dentro do desenvolvimento humano.
Hernández mostra cinco etapas diferentes de apreciação estética, que vão desde as percepções básicas da imagem (representação) até o cume do processo que seria a interpretação autônoma do indivíduo frente a imagem, essas etapas são:
1-favoritismo
2- beleza e realismo
3- expressão
4- estilo e forma
5- autonomia
O autor indica o caminho para educação no trecho... ”Interpretar é, portanto, decifrar. Implica decompor um objeto (representação) em seu processo produtivo, descobrir sua coerência e dar aos elementos e às fases obtidas significados intencionais, sem perder nunca de vista a totalidade que se interpreta”...

O texto de Anita Koneski “Trata-se de apresentar ou aguçar a possibilidade de pensar a arteeducação”.

Perguntar o que é arte implica,, a meu ver, colocar o indagado diante
do abismo. O que é arte hoje? Como ler a arte hoje? Para que serve a arte hoje?
São perguntas problemáticas que exigem, a meu ver, um posicionamento perante
o ensino da arte nas escolas, destinado a um aluno que está muito mais em
contato com esta arte problematizada, ou seja, a arte contemporânea, geradora
da crise, do que com a arte do passado. Nossos alunos estão conectados com a
mídia, com o enfoque nas Bienais e com a arte contemporânea nas ruas.
Em seu texto provocativo a todos arte educadores conduz a uma reformulação urgente que privilegie a atualidade nas artes e principalmente o respeito a produção pessoal.

Com os 2 textos fomos convidados a reformular conceitos e regras.
Observar o cotidiano, o entorno, estimulando a relação reflexiva do aluno com a arte sem usar receitas prontas, dando autonomia para expressão artística,é o verdadeiro compromisso do arte educador.