quinta-feira, 21 de julho de 2011

Avaliação no ensino de arte

Começo por "pequenas "reflexões:
Segundo Canen (2001), Gandin (1995) e Luckesi (1996), a avaliação é um julgamento sobre uma realidade concreta ou sobre uma prática, à luz de critérios claros, estabelecidos prévia ou concomitantemente, para tomada de decisão.
Desse modo, três elementos se fazem presentes no ato de avaliar: a realidade ou prática julgada, os padrões de referência, que dão origem aos critérios de julgamento, e o juízo de valor.

A avaliação deverá ser o feedback entre a prática de ensino e de aprendizagem.

A avaliação do processo pedagógico envolve o Planejamento e o Desenvolvimento do processo de ensino. Neste contexto é necessário que a avaliação cubra desde o Projeto Curricular e a Programação, do ensino em sala de aula e de seus resultados (a aprendizagem produzida nos aluno).


Então entendo que:

Avaliar em artes é o resultado de um processo que culmina numa avaliação  que avalie aluno e professor.

Comentários finais

Esta disciplina tão ligada ao nosso cotidiano, me causou gratas surpresas.
1)Como algo que aparentemente tão conhecido nosso, pode ser explorado de uma maneira que não fique maçante?

O grupo de professores e tutores sabiamente, foi unindo reflexões ,legislação pertinente, textos reflexivos e nosso cotidiano.

2)Como quebrar o"gelo" da distancia e realmente fazer uma aprendizagem reflexiva?

Novamente o grupo sabiamente, quebra qualquer resistência pedindo a "nossa experiência pessoal com a arte".

3) Como avaliar e fazer uma recuperação eficiente?

Nessa etapa foi muito crucial o feedback dos avaliadores , que com palavras simples estimularam a busca de maior conhecimento.

4)Como fazer que o aluno enxergar a totalidade da disciplina?
Meus aplausos ficam para o Portfólio, que ao ser organizado nos fez repensar os conhecimentos.

Parabéns belo trabalho tão incentivador.

Pelo relato dos colegas e meu o 

"Oscar vai para ... "

Planejamento Educacional em Artes.

 

Educar para a compreensão da arte.

1º texto:
"A pesquisa sobre a compreensão: a interpretação como chave da educação escolar", Hernández.

O texto começa das ideias construtivistas sobre conhecimento e educação,levantando questionamentos da apreciação estética, arte na pós-modernidade dentro do desenvolvimento humano.
Hernández mostra cinco etapas diferentes de apreciação estética, que vão desde as percepções básicas da imagem (representação) até o cume do processo que seria a interpretação autônoma do indivíduo frente a imagem, essas etapas são:
1-favoritismo
2- beleza e realismo
3- expressão
4- estilo e forma
5- autonomia
O autor indica o caminho para educação no trecho... ”Interpretar é, portanto, decifrar. Implica decompor um objeto (representação) em seu processo produtivo, descobrir sua coerência e dar aos elementos e às fases obtidas significados intencionais, sem perder nunca de vista a totalidade que se interpreta”...

O texto de Anita Koneski “Trata-se de apresentar ou aguçar a possibilidade de pensar a arteeducação”.

Perguntar o que é arte implica,, a meu ver, colocar o indagado diante
do abismo. O que é arte hoje? Como ler a arte hoje? Para que serve a arte hoje?
São perguntas problemáticas que exigem, a meu ver, um posicionamento perante
o ensino da arte nas escolas, destinado a um aluno que está muito mais em
contato com esta arte problematizada, ou seja, a arte contemporânea, geradora
da crise, do que com a arte do passado. Nossos alunos estão conectados com a
mídia, com o enfoque nas Bienais e com a arte contemporânea nas ruas.
Em seu texto provocativo a todos arte educadores conduz a uma reformulação urgente que privilegie a atualidade nas artes e principalmente o respeito a produção pessoal.

Com os 2 textos fomos convidados a reformular conceitos e regras.
Observar o cotidiano, o entorno, estimulando a relação reflexiva do aluno com a arte sem usar receitas prontas, dando autonomia para expressão artística,é o verdadeiro compromisso do arte educador.



domingo, 17 de julho de 2011

Proposta Triangular( trabalho em grupo)


Ana Mae Barbosa-Proposta Triangular

TAREFA REALIZADA COM OS COLEGAS:
ADÉLIA FERNANDES SOBRINHA
ADRIANO DREHER
ELIANA T. DE VARGAS MARTINS
MARIA JUREMA SALDIVIA SOARES

  Na escola, as duas grandes dificuldades de Ana Mae Barbosa eram a matemática e o desenho. Quem diria que a menina que não se dava bem nas aulas de arte, fazendo cópias ou realizando desenhos "perfeitos", tornar-se-ia a grande referência da arte educação no Brasil?
  
Talvez essa experiência pouco proveitosa com a arte tenha deixado a semente para que, anos depois, ela criasse uma nova teoria, que se opunha por completo a essa forma de levar a arte à escola, conhecida como Abordagem Triangular. Nela, Ana Mae Barbosa propõe um ensino da arte apoiado em três pilares básicos: o ver, o fazer e o contextualizar.


“Arte educação é todo o esforço no sentido de ampliar os conhecimentos artísticos e estéticos dos outros. Você tem arte educação no museu, na rua, quando há uma grande obra de arte pública...”Ana Mae Barbosa


ABORDAGEM TRIANGULAR
BASEIA-SE EM TRÊS QUESTÕES PARA A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM ARTES:
O QUE É ARTE?

SEGUNDO ANA MAE :

*ARTE É ARTEFATO, NÃO É NATUREZA;

* ARTE É LINGUAGEM REPRESENTACIONAL, QUE PODE  INTERTEXTUAL IZAR COM OUTRAS LINGUAGENS;

* ARTE É EMOÇÃO, PORÉM REPRESENTADA   DE FORMA COMUNICÁVEL;

* ARTE É CONHECIMENTO, PARA CUJA CONFIGURAÇÃO  TODAS AS FUNÇÕES MENTAIS PARTICIPAM: INTUIÇÃO, INTELIGÊNCIA, DA EMOÇÃO.


“PRECISAMOS LEVAR A ARTE  QUE HOJE ESTÁ CIRCUNSCRITA A UM MUNDO SOCIALMENTE LIMITADO A SE EXPANDIR TORNANDO-SE PATRIMÔNIO
 DA MAIORIA E ELEVANDO O NÍVEL  DE QUALIDADE DE VIDA  DA POPULAÇÃO”
ANA MAE BARBOSA                                         

                                              
METODOLOGIA TRIANGULAR
* PERMITE A INTERPRETAÇÃO E A REPRESENTAÇÃO
  DAS VIVÊNCIAS INTERPESSOAIS;
* POSSIBILITA  ATUAÇÃO INTEGRAL DO ALUNO;
*  VIABILIZA  A PESQUISA E VALORIZA AS TÉCNICAS DO ALUNO;
* HÁ A CONCEPÇÃO DE LEITURA NAS RELEITURAS DOS ALUNOS;
* POSSIBILITA RELAÇÕES FORMAIS E INFORMAIS ENTRE IMAGENS E SIGNOS;
* DESPERTA O INTERESSE PELA HISTÓRIA DA ARTE;
* DESENVOLVE A CRIATIVIDADE A PARTIR DA SENSIBILIDADE, LEVANDO-O A CONTEXTUALIZAÇÃO E A FACILIDADE PARA A INTERDISCIPLINARIEDADE.
REFERÊNCIAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Mae_Barbosa

Relatórios de observação

Observações no ensino de Artes Ensino Fundamental

1-Identificação do nível de ensino e características gerais da turma:
Nível de ensino: Fundamental
Série: 6ª série
Turno: Tarde
Periodicidade das aulas de artes:2 horas aula semanais
Tipo de escola:Rede Estadual,Instituto Estadual Nossa Senhora do Carmo, séries iniciais,
fundamental e Médio. Em Alvorada próxima ao centro da cidade,com infra estrutura básica,
próximo a linha de ônibus.
Número de alunos: aproximadamente1500, aproximadamente 38 alunos por sala.
Faixa etária: 6 a 50 anos,turma observada12 a 16 anos
Perfil geral da turma:Segundo o descrito pelo grupo de professores: alunos em sua maioria
fora da faixa etária , com dificuldades em relacionamento social e cognitivo.
Nível de motivação: segundo grupo de professores em sua maioria desmotivados a vivencia
escolar , descompromissados com aprendizagem


2. Aspectos relativos à formação e atuação do/a professor/a :

 
Formação:Educação Física, pós -graduação em psicomotricidade
Sexo: masculino
Tempo de atuação: 8 anos
Formas de relacionamento com alunos: Mediador e Afetivo
Forma de trabalho: Tarefas com explicações básicas
Princípios: Plano com base nas diretrizes norteado pelo plano oferecido nos livros Lições
do Rio Grande e o PPP da escola.
Referências:Usadas pelo professor: Livros didáticos de Artes e diálogo com colegas com
formação.
Observação: Apesar do plano estar de acordo com as diretrizes o professor por não possuir
habilitação enfoca seu trabalho na produção.


3.Caracterização do espaço de trabalho e recursos disponíveis:
Características do espaço físico:
Tipo de sala: Não existe sala específica para artes, a aula acontece na sala tradicional;
Retangular; boa iluminação; com classes distribuídas em grupos áulicos, ambiente
limpo;salas com pintura azul claro e barras azul escuro. E também pode ocorrer na sala de
Recursos ,que possui mesas coletivas ,através de agendamento.
Móveis: classes e cadeiras padrão em estado satisfatório. Mesa e cadeira para
professor;quadro branco.
Materiais e recursos disponíveis:
Na sala:Quadro branco,espaço nas laterais para fixar trabalhos
Na escola: Sala de recursos mesa de grupo com jogos variados ,quadro, tintas, material
diverso,biblioteca,sala de informática,recursos áudio-visuais).
Material:A escola fornece materiais básicos como;material para pintar, folhas A4 e A3 e
dentro das possibilidades pedidos feitos no planejamento escolar de outros recursos são
disponibilizados aos alunos.
Observação: fora o ambiente da sala de aula todo material ou uso de espaço coletivo deve
ser agendado e protocolado projeto que justifique o uso.
Presença de imagens na sala: Somente de trabalhos
4. Observação da situação de ensino-aprendizagem:
Descrição da proposta da aula: Confecção de cartões para o dia das mães e cartazes para
evento com as mães na escola. Alunos com livre escolha entre cartazes ou cartões.
O professor pediu em aula anterior esponja de aço(bombril), cola, tesoura , revistas
coloridas, material para forrar as mesas,material para colorir(lápis ou canetas hidrocor).
Análise dos elementos que fizeram parte da aula:Professor bastante ativo, observou quem
trouxe material. Registrou os que esqueceram e forneceu material que ele organizou. Começou as
instruções depois de todos organizados com seus materiais. Explicou a técnica em cada grupo,
fazendo um exemplo.

Fugiu dos modelos clássicos de cartões ,estimulando recortes,dobraduras,
colagens, retirada de pigmento com bombril e aplicação na folha. Motivou a criatividade pedindo
uso de várias cores, formatos de mascaras variadas. Foi ao quadro e exemplificou o método e
indicou cuidados para não rasgar material e respondeu a questionamentos pelos alunos.
Interação entre alunos e professor/a no desenvolvimento da proposta: Excelente
relacionamento aluno professor, sem problemas, professor carismático que motiva e estimula o
aluno.

Percebe-se que houve planejamento, propôs um trabalho adequado a faixa etária, trouxe algo
que eles desconheciam, proporcionou o conhecimento da técnica e apesar de não ter formação e
também não ser intencional, trabalhou várias situações que levam ao conhecimentos dos elementos
das artes visuais por trabalhar com bom material didático e se assessorar de boas informações com
colegas com formação para adequação da proposta. Os alunos sentem-se a vontade com o professor
que fica o tempo todo elogiando os trabalhos realizados, e mediando a participação com alunos
menos entusiasmados.
Perfil da turma conforme aula observada:
Turma curiosa e bastante ativa, alguns alunos desorientados dentro de uma situação escolar,
trabalham forçadamente nas propostas mesmo que bem estimuladas.
No geral demonstraram satisfação com o trabalho realizado e ficaram chateados com o término do
período. Sentiram-se valorizados e ansiosos por uma nova aula.

Plano de Aula



Ensino Médio -3ºAno
Segundo Trimestre

Objetivos

Conhecer, compreender e analisar os fundamentos artísticos;
Apreciar o objeto estético e suas diversas linguagens;
Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, comunicação e informação;
Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos
artistas.

Conteúdos

A luz na Arte na revolucionária"light painting" ou pintura de luz

A partir de uma simples brincadeira surge o light painting, ou pintando com a luz. Este tipo de fotografia artística, bastante usada na publicidade, pode ser obtido através do movimento de feixes luminosos que dão efeito de pintura ao espaço e objetos da cena a serem captados.
Esta técnica consiste na produção do campo fotográfico de acordo com a proposta, o posicionamento da câmera num tripé, regulagem do obturador para o tempo máximo de exposição, ajuste de foco e abertura do diafragma, e várias lanternas, refletores, apontadores laser, entre outras fontes de luz que irão compor os desenhos.
Para que o efeito dê certo e a fotografia saia perfeitamente, é necessário estar numa sala com ausência de luz e que o objeto a ser iluminado não possua movimentação nos segundos de captura do espaço.
Fácil e eficiente qualquer pessoa pode criar fotografias a partir desta técnica.
Tempo estimado

14 aulas

Introdução

Explorar com o grupo de alunos o estudo da luz dentro da arte e sua evolução até hoje. Sendo da
arte do ateliê para ruas. A arte urbana evolui. Prova disso é o surgimento de novas expressões
artísticas como o "light painting" ou pintura de luz, uma corrente que mistura fotografia, internet e
imaginação e que permite criar imagens fixas ou em movimento. Com um aspecto mais leve que o
grafite convencional, esta escola de arte urbana atribuída a um grupo de grafiteiros alemães tem
seus antecedentes nas fotografias realizadas por Pablo Picasso, nas quais fazia seus desenhos de light painting.
“…Significante, também, é o curso de sua ação, como a imagem progride do começo ao fim. Primeiro ele descreve um pequeno gancho e então ascende para delinear o braço esquerdo do centauro, então a cabeça e os chifres, o braço direito e a espinha; em velocidade frenética – o que é mostrado pela espessura do traço de luz – ele então delineia duas onduladas pernas traseiras, antes de diminuir a velocidade, quase como se fosse parar, enquanto desenha a curva suave do baixo ventre. Subitamente, como se lembrasse de que ainda havia mais por fazer, Picasso imediatamente preenche as estruturas faciais e, sem quebrar o traço, assina com um floreio”.
Gjon Mili, pioneiro no uso do flash eletrônico e colaborador vitalício da revista LIFE
Imagens de light paint


Desenvolvimento

1ª momento

Dialogar com o grupo de como podemos ler uma obra? Qual caminho seguir na busca da
compreensão do caminho percorrido pelo artista.

Levar o grupo para o caminho da compreensão que nosso cotidiano , aprendizagens, nos
leva a compreensões diferentes e neste momento tão particular podemos criar algo que se emancipa
das ciências exatas e que dialoga com o senso estético, social e histórico da expressão da arte.
Lembrando sempre que não existe uma receita pronta para compreensão da arte.

Através da observação de obras de Georges Seurat,Degas, Edward Hopper. Estimular como
ler esta obra, qual caminho foi percorrido para execução..Tente localizar em suas respostas
caminhos possíveis , qual técnica,qual período se encaixa cada obra, são obras que predominam a
forma, a subjetividade, existe algum valor material que posa dignifica-las .Perceberam alguma
intencionalidade na obra? Observaram os seus elementos visuais fundamentais, como a cor, as
formas, as linhas, as texturas, a relação luz/sombra, a composição, sentido figurativo?

Relembrar reflexões feitas anteiormente sobre artistas e períodos da História da Arte,
lembrar Leonardo da Vinci e Sandro Botticelli (Renascimento), Caravaggio e Velasquez (Barroco),
Jaques-Louis David e Gericault (Neoclássico e Romantismo), Claude Monet e Auguste Renoir
(Impressionismo), René Magritte e Salvador Dali (Surrealismo) entre outros, e como eles cada um
desses artistas trabalhou com a questão da luz em suas obras.

2º momento

Trabalhar com fotografia digital, exploras diversos ambientes internos e externos da escola
coletando imagem para reprodução no Projetor de imagens.

Propor ao grupo fazer a sua exposição de imagens. Os grupos deve se alternar, apresentando
os resultados das imagens coletadas e descrever o processo utilizado para realizar esse trabalho –
quais os horários, qual era a luz local.

Levar a uma reflexão do conhecimento desenvolvido com este processo,a luz influencia a
nossa observação de um espaço fotografado?Será que a luz influência nosso bem estar em um
local?

O uso da luz pelo arista nos influência nas sensações(sentimentos).Como podemos
representar a arte com luz? Qual as possibilidade de pintar a luz?

3º momento

No laboratório de informática, propiciar a busca e leitura dos blogs e vídeos a seguir:

http://www.youtube.com/watch?v=QcPp7hXmyl4
http://www.agirlaplanet.com/2011/05/fotografia-light-painting.html
http://www.uberfocus.org/2009/03/02/como-fazer-light-painting/
http://meiobit.com/16008/light-painting-para-iniciantes/
http://alexraimundini.wordpress.com/2011/01/24/lightpainting-desenhando-com-a-luz/
http://mtv.uol.com.br/chivitz/blog/light-painting-–-conheç-técnica-de-desenhar-com-lanternas-e
fotografar-essa-doidera

4º momento/5º momento

Após a pesquisa estimular a produção de "light painting" ou pintura de luz. Momento do
aluno explorar sua criatividade e conhecimento desenvolvido.

Cada grupo deverá escolher um tema e produzir material a ser socializado com a turma e
explorada na divulgação de uma oficina oferecida a outros alunos com monioria dos novos exploradores de "lightpainting" ou pintura de luz.

6º momento

A avaliação será do processo numa avaliação formativa, com auto-avaliação e feedback:tem-se a
possibilidade de oferecer ao aluno um panorama mais detalhado a respeito do aprendizado que ele
desenvolveu, sem se resumir a apenas uma nota.


Avaliação do processo

Como estive com impossibilidade de acessar o ambiente, quando idealizei o plano,pensei em um prazo maior para execução o que me obrigou além das aulas de artes estabelecer parcerias com colegas, a professora de Física sou eu, a de inglês a mesma de Artes e os períodos de espanhol estavam livres( professor estava fora da escola.No prazo de duas semanas e meia cumpri até um pouco mais que a carga horária inicial.
A principal dificuldades ficou na lentidão da internet da escola, que dificultou o feedback, mas com paciência conseguimos levar a pesquisa a diante.
Descobrimos eu e os alunos que é muito difícil fazer as fotos da luz durante o dia , mesmo com ambiente escurecido.
Fotos trazidas pelos alunos que já estavam aplicando os tutoriais por pura diversão estão com melhor visibilidade da luz.
Apesar de não termos ainda terminado a tarefa , a turma do lado ficou tão curiosa que a oficina com os tutoriais e ajudas de meus alunos já ocorreu.
Eles estão bastante interessados,e todo dia recebo uma nova experiência ou solução para as dificuldades com o processo..
Descobertas de novos tutoriais e que alguns são “fraude”, feitos no fotoshop,e muitas vezes com desenhos luminosos,e não rastros luz.
Em sua avaliação colocaram que gostam muito quando a pesquisa e arte usam recursos do computador.

Cronograma já realizado

hora/aula
disciplina
local
procedimento
2





























































02
Artes
Sala de aula Com uso da internet foi realizada projeção em em sala.
A cada vídeo foi discutido o material apresentado em forma de revisão.























































Laboratório de informática


http://www.youtube.com/watch?v=Eq-4LPxZ47w&feature=related


Expressionismo:

Picasso- Relembrando-Forma, cor,luz

Polock:



Edward Hopper;

Light painting;



Web:
Picasso pintando com Luz









Rastros de luz
Fazeram a leitura dos blogs com "light painting" e youtube seguindo lista indicada
em duplas ou trios.
02












02
Física
Laboratório de informática












Sala de aula

Câmera fotográfica;
Luz;




Alunos trouxeram suas câmeras e fizemos trocas de informações, fotografamos no ambiente escolar . recursos,possibilidades para fazer light painting
2
Inglês
Laboratório de informática
Sala de aula -traduções

Pesquisa de palavras no dicionário que auxiliaram o entendimento.



2
Espanhol





Laboratório de informática
Sala de aula -traduções
O professor não estava na escola , os alunos trabalharam com dicionário.

1-Tutorial


2-Tutorial
3






















02
Artes
Laboratório de Recursos








Laboratório de informática



Trabalho a distância







Oficina

Laboratório de informática




Mostra de trabalhos e continuidade da oficina- Agosto
Criamos um ambiente escurecido para fotografar e filmar luz, forram as janelas e tentamos várias vezes movimentos aplicados nos tutoriais, como não temos tripé , nem disparador automático na maioria das máquinas , os trabalhos foram realizadas em grupos de quatro alunos.
Um fotógrafo, 3 pintores de luz


Aula passo a passo:
Redução de fotos
Movie maker
em uma turma de 25 alunos 3 sabiam usar o movie maker,estes fizeram comigo a monitoria dos outros.


Alunos realizarão light paint no período de férias.(disponibilizei dois dias na escola)






Os alunos dividiram-se em monitores e estabeleceram uma relação de aprendizagem com os colegas da outra turma.







Horário extra curricular
Fotos dos momentos educativos:
Professora Daniela, nossa ex-colega de ensino a distância e Professora de Artes das turmas de 3º ano da escola.
Laboratório de informática:
Oficina com as duas turmas

Alunos preparando o ambiente e as lanternas para o light painting
Iniciando as light painting

Experiência prática reflexiva


Neste processo superamos diversas dificuldades técnicas e pedagógicas.Como fiz um plano muito amplo, só venci executá-lo com a concessão de horários(meus, de colegas) e intervenção de outras disciplinas, justificados na transversalidade.
Nosso crescimentos deu-se a medida que alunos e professores traziam informações e conhecimentos e compartilhavam com o grupo.Aprendemos a pensar na realidade , aprendemos a aprender, usando para isto a prática e tornando significativo este novo conhecimento. Apesar de crer que a aprendizagem se fundamenta no tempo para aprender e para sedimentar informações.O assunto foi tão bem aceito pelos alunos que a dedicação deles transformou meu paradigma.
E na frase de Paulo Freire ”Não há vida sem correção, sem retificação” apoiei as várias vezes que modificações do meu planejamento, mantive o “Norte”,mas agreguei ao trabalho informações do professor de Física(EU), Inglês e Artes(Daniela), e busca pessoal dos meus alunos.
Se aprendemos a vida toda,logo nosso processo apenas começou,eu, meus alunos e colegas professores ainda continuaremos nesta busca pelo conhecimento de Light painting.