domingo, 9 de agosto de 2009

Monalisa


Este filme tem uma visão feminista, colocando a mulher ou em casa de maneira submissa ou no mundo como uma guerreira em defesa da mulher. Ora nossa realidade foge as regras de bem e mal, masculino e feminino, vivemos a labuta dentro da educação e a maioria dos professores além de lidar com o mundo( cultura,ciência e tecnologia), se vê de frente com a rotina domiciliar; conjuge, filhos, incumbências domésticas. Claro que no filme o lar é visto de uma maneira prisional e a liberdade está em ser "solteiro" temas que levam mocinhas ao extase. O que achei do filme no aspecto educacional? Acredito que a professora teve papel inovador, mas interferiu demais nas realidades pré existentes, ou seja entrou lá como um furacão, atingiu ou modificou meia dúzia. Isto lá é papel de educador? Temos responsabilidades, não podemos abalar estrututra tipo "doa a quem doer", devemos agir de modo pedagógico, ação que gera educação. Trabalhar para alterações, alicerçados em processos educacionais e esta levarão a modificações em gerações, não em pequenos grupos.

O pior é que há anos atrás tinha gostado do filme. Eu devia estar com meu lado romantico aflorado. Educação requer responsabilidade com o processo, não podemos ser um tufão e achar que é necessário quebrar ovos para fazer uma omelete, afinal estudamos o processo educacional para não sair quebrando mentes.