domingo, 9 de agosto de 2009

Entre os muros da escola


. Fazer uma jovem pedir desculpas forçadamente sem uma reflexão, só para contentar o ego ferido adulto, levou a qual aprendizagem? Será que em uma conversa aberta, ouvindo o processo do jovem o professor não faria uma conquista? O regate se dá no final do filme,com o professor interagindo com o grupo de alunos de forma desarmada.Não acredito em força para educar, suavidade e conhecimento conquistam mais que opressão.Domínio de turma , é conhecer a turma não controlar com chicote.

Leões e Cordeiros


O filme é bastante atraente,diálogos bem estruturados e faz uma grande reflexão da atuação dos EUA no mundo. Distribuído em 3 núcleos que se fundem na tela com a troca de diálogos.

O primeiro núcleo,uma entrevista com características bastante informais(cativar o entrevistador). Um Senador, apresenta uma nova estratégia para acabar com a Guerra do Golfo, hoje vista como a Guerra contra o terrorismo, para uma jornalista pacifista. Com posições tão antagonicas acontece um grande eclarecimento sobre oque se passa nas tramas de guerra.

O segundo núcleo, outro diálogo, um professor universitário e um aluno . Este professor se colocas no meio aos estudantes como que uma fada que desenvolve aptidões natas e que de alguma maneira não se projetam.

O terceiro núcleo é que faz o enlaçe com os outros núcleos,dois ex alunos do professor se alistam como soldados na guerra do golfo e são a estratégia do Senador.

É um filme construído de uma forma a atingir o povo americano em sua grande maioria alienado as ações políticas. Um país de grandes riquezas e de fácil acesso ao conhecimento tem uma grande dificuldade de ver o mundo fora do seu umbigo. Em sua maioria crescem alheios aos conceitos de ética, pois acreditam que ser americano é ser o melhor e que eles podem reger o planeta.

No filme fica claro através daquele professor que ora está disiliudido, ora cheio de esperanças; que é fundamental a atuação do professor com seus alunos. Devemos dar aquele olhar além do conhecimento,verificar aptidões,vivência, estimular a busca de caminhos que levem ao ao crescimento da humanidade de forma pacifista, abrangendo todos sem preconceitos ou discriminação. O nosso aluno lá no interior do interior pode ser um futuro Presesidente, como já é nossa realidade. Quantos professores podem influenciar a união mundial, espero que senão todos, muitos ou apenas um seja aquele que fará a diferença.

Nascidos em Bordéis


Com a proposta de mostrar a dura realidade das prostitutas na Índia, a fotógrafa entan no mundo da prostituição, cada um naquele mundo sobrevive em torno do trabalho da mulher.

As crianças dão a trama (não dá para esquecer que é um filme documentário) um a solução para aquela vida tão ultrajante a nossa realidade. Em suas fotos eles se veêm com indivíduos que são, e captam através de suas lentes aspectos que só eles percebem, pois esta sua vivência.

O mundo delesé duro e real, fica difícil para estas crianças tirar fotos de objetos ou cenas bonitinhas, é uma realidade muito distante delas.

As crianças através da fotografia conseguiram um novo caminho,a mensagem principal é que sempre exite um meio de atingir uma comunidade,para fazer interações que a tirem do emprobrecimento social e cultural.

Na nossa prática,temos crianças oriundas de diversos"mundos", como temos temos o nosso. Em nosso Estado, os indíginas recebem uma educação focada em suas origens,respeitando sua língua e costumes. Qual os costumes de nossos alunos, como é a relação com suas familias, o que pensam de seus professores, o que esperam da escola. Perguntas respondidas facilmente através da prática pedagógica.Temos uma pequena Índia em cada escola que trabalhamos.Poderemos ser a fotografa? Acredito que todos dejamos isso.

Monalisa


Este filme tem uma visão feminista, colocando a mulher ou em casa de maneira submissa ou no mundo como uma guerreira em defesa da mulher. Ora nossa realidade foge as regras de bem e mal, masculino e feminino, vivemos a labuta dentro da educação e a maioria dos professores além de lidar com o mundo( cultura,ciência e tecnologia), se vê de frente com a rotina domiciliar; conjuge, filhos, incumbências domésticas. Claro que no filme o lar é visto de uma maneira prisional e a liberdade está em ser "solteiro" temas que levam mocinhas ao extase. O que achei do filme no aspecto educacional? Acredito que a professora teve papel inovador, mas interferiu demais nas realidades pré existentes, ou seja entrou lá como um furacão, atingiu ou modificou meia dúzia. Isto lá é papel de educador? Temos responsabilidades, não podemos abalar estrututra tipo "doa a quem doer", devemos agir de modo pedagógico, ação que gera educação. Trabalhar para alterações, alicerçados em processos educacionais e esta levarão a modificações em gerações, não em pequenos grupos.

O pior é que há anos atrás tinha gostado do filme. Eu devia estar com meu lado romantico aflorado. Educação requer responsabilidade com o processo, não podemos ser um tufão e achar que é necessário quebrar ovos para fazer uma omelete, afinal estudamos o processo educacional para não sair quebrando mentes.